Após destituir do cargo, a competente Secretária de Turismo, Mauriceia Cavalcante, o prefeito Adriano Diógenes, surpreende a todos e nomeia para o cargo a Sra. Mohana Arnold para comandar a pasta quem tem um orçamento estimado de mais de 4 milhões de reais.
A substituição poderia parecer normal para um governo que está tentando se ajustar, mas Adriano nomeia para o cargo ninguém menos que a esposa de Fábio Miranda, vulgo Fabinho, preso na operação Máscara Negra em 2013, acusado de ser um dos operadores do esquema que desviou milhões justamente da pasta do Turismo de Guamaré.
A nomeação de Mohana é um tapa na cara da sociedade e demonstra que Adriano não respeita o ministério público, nem muito menos a justiça. Pois mesmo que a nomeação seja um ato legal, ela torna-se imoral.
Fabinho, esposo de Mohana, é proibido de frequentar os prédios públicos de Guamaré por conta de sua condição de réu na operação Máscara Negra, porém o mesmo nunca levou esta determinação a sério, pois frequenta livremente as repartições públicas, participa ativamente das campanhas políticas do município e foi inclusive representante da coligação que elegeu Adriano na última eleição municipal.
Recentemente, o senhor Fábio Miranda, foi nomeado controlador geral do município de Parazinho/RN, com o aval de um de seus principais parceiros, o advogado Mauro Rebouças, que é procurador geral da Câmara de Guamaré e advogado particular do prefeito Adriano Diógenes.
Fabinho também é sócio do prefeito Adriano na única casa lotérica do centro de Guamaré. É amigo íntimo do prefeito e da sua esposa. Resumindo: tá tudo em casa. Tá tudo dominado.
A nomeação de Mohana caiu como uma bomba em Guamaré e está sendo avaliada como um grnade deboche à justiça do RN, além de colocar sob suspeita a seriedade do governo de Adriano.
Nomear a Sra. Mohana para gerenciar a pasta que foi justamente o epicentro do escândalo que levou a prisão o seu esposo Fabinho é o mesmo que colocar a raposa para tomar conta do galinheiro.
Alô Ministério Público do Rio Grande do Norte. Provocação maior que esta, não há.